De mais pra menos
Chico me fala coisas
bonitas, exus me falam coisas bonitas, a mãe, o pai, o irmão, a
tia, meu chefe me fala algumas coisas bonitas, a vida, ô, essa me fala coisas bonitas.
Meu cachorro me late coisas bonitas. Meus cactos de mesa, acredite, me apontam coisas bonitas. Minha manicure e meu cabeleireiro adoram me falar coisas bonitas e até o garçom da padaria de hoje de manhã veio dizer das coisas bonitas. Meu espelho, às vezes a contragosto, me conta coisas bonitas. Meu diário me revela coisas bonitas e o futuro diz ter ainda um punhado delas. Meus amigos são putas veias no assunto de coisas bonitas.
E você, bem, você tasca a massa corrida no tijolo pra garantir um arroz com feijão na hora que a vontade bater. Mas perdoe-me, deve ter sido negligência minha não ter lhe contado sobre o efeito que há das coisas bonitas na gente que é assim, mulher. Ah, só pode ter sido isso. Alguém precisava te ajudar a fazer a lição de casa além de bater leite com pera. Mas não se preocupe não, que ainda é tempo.... de você achar esse alguém.
E você, bem, você tasca a massa corrida no tijolo pra garantir um arroz com feijão na hora que a vontade bater. Mas perdoe-me, deve ter sido negligência minha não ter lhe contado sobre o efeito que há das coisas bonitas na gente que é assim, mulher. Ah, só pode ter sido isso. Alguém precisava te ajudar a fazer a lição de casa além de bater leite com pera. Mas não se preocupe não, que ainda é tempo.... de você achar esse alguém.
Nota: para um blog semiabandonado, um semiparágrafo.