Fundo de quintal
Não, ninguém bebeu, isso aqui não é uma
alusão a crenças pagodeiras e você não caiu no blog errado (ou sim).
Ocorre que a dona desta coisa que ela
gosta de chamar de blog, porque é das modices internéticas, publicou um
texto no Papo de Homem e nem se dignificou a reproduzir o ato aqui, nesse mausoléu abandonado. Então resolvi me pedir perdão e pagar os pecados a tempo.
Agradeço ao Guilherme pela paciência da edição. Apareceram várias boas almas querendo salvar o
layout do BC. Está difícil selecionar, só chegam portfólios legais e gente
muito da interessada. Estamos pensando numa maneira de fazer um desenvolvimento
coletivo para absorver o máximo que conseguirmos. Wait and see!
Justiça seja feita, aí vai o post falando do
movimento literário mais delícia cremosa que está tendo. Ah, peguei as
mesmas fotos e legendas, créditos para o PdH por favor. Obrigada.
"Já pensou no mundo como uma
biblioteca a céu aberto, onde os livros circulassem por diversos países e
fossem lidos por inúmeras pessoas? Em tempos de difusão dos e-books, parece ser
uma ideia pouco aplicável, mas está em pleno vigor e tem nome.
O BookCrossing (BC) é um movimento literário
mundial que consiste na prática de três pilares: Ler, Registrar e Libertar.
Após ler um livro, o leitor liberta-o num local público para ser encontrado por
outra pessoa que, por sua vez, deverá fazer o mesmo. Cada livro possui um
código, o BCID, criado automaticamente pelo site no momento do primeiro
registro.
Na contracapa, há uma breve explicação sobre o
movimento, além de um convite para os próximos leitores registrarem o local em
que a obra foi encontrada, assim todos poderão rastreá-la. Os próprios leitores
podem libertar seus livros criando um novo código BCID ou doá-los aos
voluntários do BC em algum ponto fixo.
Me leva pra casa, manolo! |
Ao cadastrar-se no site, o usuário está
apto a todas as formas de compartilhamento de informação como resenhas,
artigos, fóruns de discussão e críticas. Atividades para incentivar e dividir
as experiências entre os participantes, chamados bookcrossers.
O projeto teve início
em 2001, quando um programador americano, Ron Hornbaker, identificou a
oportunidade de se compartilhar e rastrear livros pela internet tal como era
feito com notas de dólar, selos e figuras de coleção.
A
ideia já movimentou mais de 6 milhões de livros por meio de 900 mil
bookcrossers em cerca de 130 países. A equipe mantenedora está estabelecida em
Sanpoint, Idaho, nos EUA, e conta com voluntários pelo mundo todo que fazem a
locomotiva literária andar.
O Brasil está em 17º no ranking mundial de
participação com 7 mil leitores e os parceiros e Pontos de mantém um site exclusivo com
atualizações de notícias, eventos e ações de libertação dos livros no
país.
BookCrossing em ação |
A equipe brasileira procura agora um
voluntário que possa desenvolver o site e aprimorá-lo, ajudando o BC a
expandir suas fronteiras em terras tupi-guarani.
Os requisitos do programador são:
- Dominar a plataforma WordPress;
- Desenvolver em PHP;
- Dominar o Google Apps;
- Fazer edição de imagens PSD/PNG.
Confesso, à primeira vista não é
fácil aceitar a ideia de nos desfazermos dos nossos livros, já que criamos
uma cultura de apego material e vínculo emocional a eles. Mas tão logo a
vontade de compartilhar a experiência de uma leitura torna-se maior do que
a de guardar tantos volumes numa estante.
Quem sabe livros são como homens,
precisam se perder para se encontrar."
Para acessar o original clique aqui.
Então, tá esperando o que pra desovar
sua prole literária, criatura?
:)
2 Comentários:
Gente, vc ta MTOOOOO chique!!
Que orgulho de conhecer alguem que escreve colunas na internet!! =D
Parabéns querida, realmente a sua escrita é fascinante!
Bjos
"""Não, ninguém bebeu, isso aqui não é uma alusão a crenças pagodeiras e você não caiu no blog errado (ou sim)."""
Na verdade, sim. Mas valeu a leitura.
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