27 Lições que aprendi em São Paulo
Em homenagem ao meu aniversário de 27 anos (não sei porque estou achando essa idade cabalística, deve ser coisa do 7, ou porque está perto dos 30...), resolvi publicar aqui uma lista dos principais ensinamentos nesses três anos e meio de sobrevivência convivência:
1. Leva-se apenas um dia pra entender que roupa social, chinelo e mochila combinam depois de chegar em casa com sete bolhas em cada pé porque insistiu em ficar ~de salto~ até no metrô.
2. Virar workaholic, cortar o cabelo e fazer uma tatuagem é como plantar árvore, escrever livro e fazer um filho. Nem todo mundo faz, mas estão aí implícitos no sistema.
3. Padarias são templos. Encontrar uma sempre te aquieta a alma.
4. Os ônibus obedecem à Lei de Paretto: os 20% que conseguir pegar virão de 80% do seu esforço.
5. O trânsito nunca está tão ruim que não possa piorar.
6. Ironia do destino é ir cantar num karaoke e gostar. E voltar.
7. No dia que você tirar o guarda-chuva da bolsa porque está pesando o ombro e há dias não chove, vai chover. Às 18h. :)
8. Pubs fazem parte da política de contingência do trânsito. Tem sempre um perto do trabalho e você não vai conseguir voltar dirigindo.
9. A Augusta é o briefing do Apocalipse. E as filas dos fiéis são enormes.
10. Na dúvida, peça pizza.
11. Nunca, jamais fique do lado esquerdo de qualquer lugar.
12. Visitas significam comer sanduíche no Mercadão e deixar dinheiros na 25, sem culpa. Você vai porque precisa acompanhar.
13. Sua bolsa terá tudo o que precisa pra sobreviver, desde que haja luz, tomada e wi-fi.
14. O número de pessoas na sua frente na lista de reserva do restaurante é proporcional às horas que você está sem comer.
15. Não poder pagar com cartão é como não poder beber água.
16. Todas as pessoas vão perguntar primeiro o que você faz, depois o seu nome. E você vai achar estranho até fazer igual.
17. Seu carro torna-se um abrigo de guerra, dá pra passar dia e noite dentro. Se ainda não é, providencie.
18. A Vila Madalena aos domingos é a promessa de um mundo melhor.
19. O Ibirapuera vai te convidar a fazer planos de corrida, você vai desistir depois do primeiro sábado lotado e vai incrivelmente se reanimar depois de ver os preços das academias.
20. Você vai acabar pagando uma academia depois dos primeiros meses.
21. Festivais (SWU, Lolla, Terra, etc). Vá antes que seu eu-fresco te domine.
22. Segunda-feira é um bom dia pra sair. Aliás, todo dia é um bom dia pra sair. Só quem discorda disso é o seu bolso e seu chefe.
23. Ir ao cinema sozinho pode ser considerado uma atividade social.
24. Os grupos de amigos são separados por categorias. Misturá-las seria um erro de mercado.
25. Comer com o garfo E a faca na mão não significa que você é mal-educado, apenas que está com pressa. Toda vez.
26. À noite, ver a cidade de cima é mais legal que o céu de baixo.
27. Ninguém entende porque você reclama da cidade e não se muda. É que lugar nenhum consegue ser tão ordinariamente excepcional como São Paulo.
1. Leva-se apenas um dia pra entender que roupa social, chinelo e mochila combinam depois de chegar em casa com sete bolhas em cada pé porque insistiu em ficar ~de salto~ até no metrô.
2. Virar workaholic, cortar o cabelo e fazer uma tatuagem é como plantar árvore, escrever livro e fazer um filho. Nem todo mundo faz, mas estão aí implícitos no sistema.
3. Padarias são templos. Encontrar uma sempre te aquieta a alma.
4. Os ônibus obedecem à Lei de Paretto: os 20% que conseguir pegar virão de 80% do seu esforço.
5. O trânsito nunca está tão ruim que não possa piorar.
6. Ironia do destino é ir cantar num karaoke e gostar. E voltar.
7. No dia que você tirar o guarda-chuva da bolsa porque está pesando o ombro e há dias não chove, vai chover. Às 18h. :)
8. Pubs fazem parte da política de contingência do trânsito. Tem sempre um perto do trabalho e você não vai conseguir voltar dirigindo.
9. A Augusta é o briefing do Apocalipse. E as filas dos fiéis são enormes.
10. Na dúvida, peça pizza.
11. Nunca, jamais fique do lado esquerdo de qualquer lugar.
12. Visitas significam comer sanduíche no Mercadão e deixar dinheiros na 25, sem culpa. Você vai porque precisa acompanhar.
13. Sua bolsa terá tudo o que precisa pra sobreviver, desde que haja luz, tomada e wi-fi.
14. O número de pessoas na sua frente na lista de reserva do restaurante é proporcional às horas que você está sem comer.
15. Não poder pagar com cartão é como não poder beber água.
16. Todas as pessoas vão perguntar primeiro o que você faz, depois o seu nome. E você vai achar estranho até fazer igual.
17. Seu carro torna-se um abrigo de guerra, dá pra passar dia e noite dentro. Se ainda não é, providencie.
18. A Vila Madalena aos domingos é a promessa de um mundo melhor.
19. O Ibirapuera vai te convidar a fazer planos de corrida, você vai desistir depois do primeiro sábado lotado e vai incrivelmente se reanimar depois de ver os preços das academias.
20. Você vai acabar pagando uma academia depois dos primeiros meses.
21. Festivais (SWU, Lolla, Terra, etc). Vá antes que seu eu-fresco te domine.
22. Segunda-feira é um bom dia pra sair. Aliás, todo dia é um bom dia pra sair. Só quem discorda disso é o seu bolso e seu chefe.
23. Ir ao cinema sozinho pode ser considerado uma atividade social.
24. Os grupos de amigos são separados por categorias. Misturá-las seria um erro de mercado.
25. Comer com o garfo E a faca na mão não significa que você é mal-educado, apenas que está com pressa. Toda vez.
26. À noite, ver a cidade de cima é mais legal que o céu de baixo.
27. Ninguém entende porque você reclama da cidade e não se muda. É que lugar nenhum consegue ser tão ordinariamente excepcional como São Paulo.